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Você sabe o que é um orgasmo?
Você sabe o que é um orgasmo?

O homem brasileiro adora dizer que é bom de cama. Conta vantagens no bar com amigos, compara seu dote com os de colegas no banheiro e vive saindo em pesquisas internacionais como um dos amantes mais calientes do planeta. Num dos últimos grandes estudos sobre o tema, o The Sexual Durex Wellbeing Global, publicado no fim do ano passado, os brasileiros se saíram como os homens que mantiveram mais relações sexuais ao longo de um ano. Enquanto a média mundial não passou de 103 vezes, entre nossos rapazes o número de transas durante o ano foi de 145. Ou seja, praticamente uma a cada dois dias.

Tanto fogo, entretanto, não significa que o brasileiro seja cabeça aberta nem esteja disposto a experimentar tudo o que as mulheres propõem. Tente perguntar ao seu namorado o que ele acharia, por exemplo, de dividir a cama de vocês com um vibrador. Se ele não enfartar nem sair correndo, você verá que aquele olhar arregalado, de espanto, ou qualquer outro sinal de desconforto tem tudo a ver com uma pesquisa recente feita pela psiquiatra paulista Carmita Abdo que mostrou que apenas 3% dos casais brasileiros têm o hábito de usar o acessório na cama. 'Embora seja muito sexualizado, nosso homem ainda é conservador. Sente-se desconfortável diante de um vibrador. Pensa: 'Será que isso faz o que eu não faço?' e rechaça o uso', diz Carmita, diretora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo. De acordo com a sexóloga, que, no ano passado, concluiu um estudo com 8.200 homens e mulheres sexualmente ativos de todo o país, os brinquedos eróticos que mais atraem a ala masculina são justamente aqueles que não a ameaçam, ou seja, géis e óleos lubrificantes, chicotinhos, algemas e fantasias de empregada, enfermeira e afins.

O diretor da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme), Evaldo Shiroma, endossa a tese de Carmita quanto à resistência masculina com relação ao uso de vibradores, mas acha que isso pode mudar. 'Quando eles aprendem a valorizar as preliminares de uma relação, entendem que qualquer acessório é bem-vindo entre quatro paredes, até aqueles que mais os ameaçam', afirma.

Saiba mais sobre isso na matéria produzida pela estudante Chayenne Guerreiro: